Embriagam, da tarde, os ares
Elevando altos clamores
Aos tênues raios solares
Transmuta-se em fescenino
Em frêmito, dança, em frenesis
Ferino, morde, felino
Retorno ao bicho da gênesis
E libamos a Dionísio
Engolidos no crepúsculo
Em mim desliza e eu deslizo
Enquanto contraí seu músculo
É a cópula primordial
Somos besta e divindade
Na consagração ritual
É passado e eternidade
E ondeando teu quadril
Em você deságuo quente
Rumando para o teu rio
Enceto forte corrente
Então o tambor silencia
Se metamorfoseados
Lá na dança que sacia
Já, a dormir desfigurados!
Lindo blog!!!!!! Parabéns. bjs, Deborah
ResponderExcluirObrigada Deborah!! Se não fosse seu incentivo ele não existiria!! Bjus
ResponderExcluirAdorei!
ResponderExcluirSinto-me ébrio Antes eu via uma poesia ou outra solta pela internet, ou até mesmo nas escadas do Ayres, mas agora vou me fartar como se tivesse em um bacanal! Vlw
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